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quarta-feira, 1 de junho de 2011

o que fazer desses restos? : sim, não: talvez


Advérbio, classe gramatical invariável; palavra que modifica o verbo ou adjetivo ou outro advérbio. Sim: advérbio de afirmação. Não: advérbio de negação. Talvez: advérbio de dúvida.
Três pilares das certezas e incertezas das relações humanas. Podemos perceber, aqui, inicialmente, a pontuação. Aquele recurso que utilizamos na língua escrita para expressar o ritmo e melodia da língua falada. Vírgula: pausa curta. Ponto e vírgula: pausa não tão curta, o período ainda vai ser completado. Dois pontos: um esclarecimento. Ponto final: pausa longa, muito longa. O fim do período, ou seja, seu sentido está completo, sendo mais claro, acabou. Temos outros sinais gráficos, as interrogações, exclamações etc, mas creio que estes bastem no momento.
Não podemos esquecer a preposição, aquela palavra, também invariável, que liga dois elementos de uma orcação: a, ante, até, após, com, contra, desde, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. (Creio que ainda sejam essas, as preposições aprendidas na 7ª série). Entre. A relação está entre os advérbios ou Entre na minha vida!
Por que a invariabilidade nas relações? E a variação? A aceitação? A penetração no âmago do outro? Porosidade? Efeito teflon?[1] As relações efêmeras. Instalações efêmeras. Passagens. Misturas. Doação. Instalação, performance, teatro, dança, relação. Relações humano-sócio-culturais. Relações. O que são? O que é cada uma dessas artes? E dessas pessoas? Precisamos nos apegar a conceitos para aceitar a arte e ao amor? Encontros e desencontros repletos de talvez, de sins e nãos. De SIM, NÃO: TALVEZ.
Um tempo... "as avessas” na seda de um papel.
No abismo do olhar do outro.
Na Solidão da ilha de cada um.
Então, o que fazer com os restos?[2]
Com a imagem de um homem na janela, dos apartamentos de uma metrópole, preso em seus conflitos, em seu universo pessoal, e uma mulher jogada ao chão encoberta por suas mágoas, sim, não: talvez, abre gestalts em um mundo em constante de-vir das relações e suas efemeridades. Valoriza os opostos dessas relações em sua concepção e movimentação. Oposição. Os opostos se atraem. Para ficar em pé, o homem está em constante oposição. Conflito eterno entre a gravidade e a linha de equilíbrio vertical. Oposição. Princípio constante. Barba[3] defende esse princípio como um dos geradores do estado de presença e, assim, alcançar o corpo decidido e, portanto, crível.
Cremos naqueles intérpretes que dilataram seus corpos e expandiram sua presença pelo espaço contagiando-nos com a beleza de uma oposição poética e lírica; forte e densa. Novamente a dança das oposições presentes em todas as relações. A vida. Oposta. Oposição.
Certas coisas
Composição: Nelson Motta e Lulu Santos
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, NÃO, SIM: TALVEZ.

[1] Conceitos de Tereza Rocha
[2] Texto disto pelos intérpretes criadores
[3] Eugenio Barba, teatrólogo




quinta-feira, 19 de maio de 2011

17.05.2011

Nesta grande casa nova de portas abertas,
muitos entraram,
alguns saíram,
outros passaram.
Quem fica nesta casa de portas abertas?


Nesta grande casa nova de portas abertas, alguma fechada?


Pelos corredores desta grande casa de portas abertas, olhamos.
Para onde?


Nesta casa, comungamos.


Quem fica nesta grande casa de portas abertas?

:Considerações a partir do que foi discutido pelo grupo 
em 12 de maio de 2011.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

SIM: PASSEIO PÚBLICO, DIA 18 16H!

Ontem o ensaio foi muito bom.
estamos ansiosos por dividir mais uma vez nossas possibilidades de SIM!
interferência de Fran Teixeira.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Por Alexssandro Pereira

NOSSA MARTA DE TODO DIA:
 Nos últimos dias estamos descobrindo algo novo na técnica de Marta Graham, algo que ainda não sabemos bem identificar com palavras, nossos corpos andam mais conscientes nas aulas e nos exercícios e estamos sentindo a fundo o que cada exercício propõe para nosso corpo. A sensação de estarmos em um território que ainda ha muito para se descobrir é de todo instante apesar de lermos sobre a técnica, vermos vídeos de aulas e apresentações, estar fazendo as aulas, aprendendo cada exercício nos traz uma experiência sensorial diferente. Podemos resumir muito imaturamente até agora que descobrimos algo físico e muito interno que se explode pondo pra fora uma energia pura e verdadeira,podemos sentir essa energia logo no primeiro exercício e ela vai se expandindo, expandido até o momento do aplauso final que oferecemos a nossa querida orientadora Elane, que nos é de uma atenção maravilhosa.

UM FILHO QUE ENSINA:
Estamos no processo de cuidar do nosso “SIM,NÃO,TALVEZ:”, Para reestreá-lo em breve. Cuidar desse nosso filho é uma tarefa que irá nos render uma experiência linda de estarmos juntos cuidado de algo que nasceu de nós.